Corpos desconhecidos a roçarem uns nos outros. Odores que se misturam no ar. Olhares que nos olham fixamente. Bocas a poucos centímetros de distância. Estava nestes pensamentos quando de repente sinto uma mão desconhecida tocar na minha barriga. Foi um toque suave, como se estivesse a pedir permissão. E como não fiz nada para a afastar de mim, ela continuou e foi descendo.
Entrou dentro da minha saia. Tocou-me na ratazana e parou aí, como se a estivesse a proteger de algo. Voltei a não fazer nada para afastar. Continuou, apertou-me a fêmea com força
e penetrou dois dedos bem dentro de mim. Controlei-me para não deixar escapar nenhum gemido que pudesse denunciar o que estava a acontecer. Senti outro dedo a entrar. Entrou bem fundo e foi impossível controlar o gemido que fez vários olhares centrarem-se em mim e que tive de disfarçar com um mini-ataque de tosse. Estava molhada e terrivelmente excitada com aquela mão desconhecida. Ela entrava vorazmente dentro de mim e eu quase que ficava sem força nas pernas. Agora já os 4 dedos estavam dentro de mim e o polegar a brincar com o meu clítoris. A excitação era tal que estava quase a vir-me ali em pleno Metro. A mão aumentou mais e mais e mais... era insuportável aquele prazer anónimo! Até que me vim e um gemido de satisfação saiu da minha boca.
O Metro parou. A mão saiu de dentro de mim. Senti um beijo suave na parte de trás da minha cabeça.
As pessoas esvaziaram o Metro, e quando abri os olhos e me virei para ver o dono daquela mão intrometida, dei por mim sozinha no Metro. Suspirei com pena por não ter descoberto quem me tinha levado ao prazer, mas coloquei um sorriso na cara e saí. Assim vale a pena começar o dia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)